quinta-feira, 29 de junho de 2017

Texto Multimoldal






O multiverso educacional.
Rodrigo Teófilo e Eurico de Oliveira Prado
Desde os primórdios da humanidade os seres humanos vem se preocupando com grandes questões a respeito das origens, será que estamos sós? será que o nosso universo é único?.
Uma teoria cada vez mais aceita  na astrofísica é a teoria do multiverso  essa teoria prega que o universo em que vivemos não é o único que existe. Na verdade, nosso universo pode ser apenas um entre um número infinito de universos que compõem um “multiverso”.
Saindo do campo da astrofísica e encaminhado a discussão para o campo pedagógico, é interessante pensar que existem outros multiversos que podemos colonizar. Um desses multiversos educativos a serem desbravados e utilizados, é o do texto multimodal que é composto por texto, imagem, som e animação.
As vezes, por medo e pela dificuldades que as inovações nos empregam, decidimos não navegar em “mares nunca dantes navegados” (Camões), mas é necessário nos conectarmos com o mundo atual e percebermos que ele é dinâmico e fluido. Nossos alunos já estão hiperconectado a esse mundo mais plural e a escola se não acompanhar esse ritmo ela se torna enfadonha para o aluno e isso gera desinteresse (desinteresse= dificuldades em aprender).

O texto lido nessa formação já estabelece claramente a importância do texto multimodal e o uso da tecnologia como ferramenta para estimular a “coceirinha nas ideias” - Rubens Alves. E essa coceirinha será a mola propulsora de todo o processo educativo e o aluno se torna o ator principal no processo.     
Foi solicitado aos alunos das turmas 9°D e 2°B que desenvolvessem atividades com texto multimoldal, conforme descrito acima. As atividades deveriam envolver conteúdos relativos a história e geografia. Deixamos os alunos completamente livres em suas criações.
Confira o resultado:



MEMES.



Aluna Geovana Dantas 9°D



Aluna Deyse 2°B

VIDEO

https://www.youtube.com/watch?v=FowGskYj2aA&feature=youtu.be



SLIDES

https://pt.slideshare.net/jandreis22/trabalho-de-historia-e-geografia 


segunda-feira, 16 de maio de 2016

Fomos roubados!
Rodrigo Teófilo Lustosa
A adolescência a marca da imortalidade nos deixa rapidamente. O tempo que pensamos que somos imortais é breve como uma brisa de verão, nos deixa atônitos e saudosistas.
O adolescer é a época que achamos que todo instante é para sempre e que nunca morreremos afinal nunca pensamos a longo prazo, o próprio tempo em si é algo incompreensível. A própria vida parece ser eterna nunca pensamos nos riscos de nada, tudo que queríamos era só intensidade.
Essa busca que tínhamos, não nos desgrudávamos, não parávamos, o tédio era a morte a cada dia, ideia inconcebível e quando vinha a dor das paixonites o eterno remédio era rock bem alto e o bom bullyng mútuo com os amigos.
Éramos maltrapilhos e sem futuro. Nada de anormal já que quem pensa de verdade em futuro na adolescência? Futuro, carreira, plano maior e tudo coisa chata. Queríamos apenas rir até a barriga doer, queríamos apenas ouvir rock, andar de skate e brincar de verdade ou desafio. Queríamos o proibido e o arriscado e adorávamos contar vantagem.
O difícil é ver as cores quando a adolescência passa, ao nosso ver as músicas pioraram, os livros viraram clichê e os filmes sem roteiro. As pessoas desinteressantes a solidão atraente. Roubaram nossa energia! Agora trabalhamos até o esgotamento e tudo o que pensamos é em descansar.
Roubaram nossos sonhos! Não o sonho longo de carreira e monetário, mais o sonho de ser eternamente feliz.
Roubaram nossa ingenuidade! Nos deram verdades amargas.
Roubaram nossa insensatez! Agora temos que ser polidos, graves e sensatos.
Roubaram nossa imortalidade! Agora vivemos com medo de morrer, plano de saúde, seguro de vida, dieta saudável, pensamento constante na APOSENTADORIA.
Que nos deixem pelo menos a esperança e as amizades construídas, que nós vítimas, do mesmo furto nunca nos deixemos ficar só e quem sabe, possamos rejuvenescer.

quinta-feira, 28 de abril de 2016

A crise do império e a república que não nasceu tão brasileira assim.
Prof. Rodrigo Teófilo Lustosa
 Queridos alunos o império brasileiro ao final do século XIX, já mostrava sinais de desgaste. O mundo já se “iluminava” com novas ideias tais, como progresso, livre comércio, liberdade para os escravos e república.
Por aqui no nosso amado país, que a muito tempo vivia o sistema de plantation (economia de monocultura, realizada em latifúndios, com mão de obra escrava e voltada para a exportação). Todo o sistema brasileiro já era visto como atrasado e fatalmente esse “atraso” cobraria seu preço.
O império começaria a ruir quando perdeu três de seus principais pilares de sustentação: A elite cafeicultora paulista, a igreja e os militares. Para melhor entendimento vamos explica-las uma a uma:
Crise no escravismo brasileiro:
O mundo da segunda metade do século XIX estava em crescente mudança, as grandes potências europeias buscavam novos mercados consumidores para seus produtos industrializados. O Brasil nessa época era intensamente dependente do capital inglês.
A Inglaterra buscava tornar a África dependente de seu capital e produtos como fez no Brasil, para obter êxito pressionou Portugal depois o Brasil para que abolissem a escravidão. A pressão ficou evidente quando o parlamento inglês criou o bill aberdeen lei que permitia que a frota inglesa abordasse e aprisionasse qualquer navio que transportassem escravos.
Mesmo com a perseguição inglesa no mar o tráfico de escravos não acabou, foi então que pressionado pelo governo inglês o Brasil aprova a Lei Euzébio de Queiros, que impedia o tráfico negreiro no Brasil. 
A redução da mão de obra no Brasil passou ser visto pelas elites como um problema social e econômico, tendo em vista que como o número de escravos era menor e isso provocou o aumento da violência contra os mesmos. O medo das revoltas escravas fazia as elites cafeicultoras do Sudeste buscar uma solução. Os produtores do Nordeste por sua vez defendiam a manutenção da escravidão, pois tinham medo de perder seu poder político.
A questão se agravou com a guerra do Paraguai em que o imperador prometeu liberdade para os escravos e indenização financeira para os respectivos donos. O governo não cumpre por completo com o acordo.
Na tentativa de resolver o problema o império brasileiro cria as seguintes leis:
Lei do Vente Livre: Libertava todos os escravos nascidos nas senzalas.
Lei dos Sexagenários: Libertava todos escravos com mais de 60 anos.
Lei Aurea: Libertava todos os escravos sem restrições.
Questão militar:
O exército brasileiro até a guerra do Paraguai era desprestigiado pela sociedade e pelo próprio governo e também sofria ações muito diretas do imperador, o que descontentava boa parte dos oficiais de carreira. Esse quadro muda muito após a guerra. Mota e Lopez (2008, p.524) afirmam que “com o fim da guerra, o exército ganhara importância social e política, sendo, entretanto, seus quadros de classes médias urbanas antagonizados pela Guarda Nacional. Com efeito, ele se tornara mais representativo da sociedade que se urbanizava”.
Os militares agora cientes de sua importância e já seduzidos pelas ideias do iluminismo, principalmente o positivismo passam a defender as ideias de república e abolicionismo.
 Esses militares começam a expor suas opiniões nos jornais da época e tornam-se constantemente alvos de censura e punições por parte do governo, o que torna o clima cada vez mais insustentável entre essas duas forças.
Questão religiosa:
O Império brasileiro herdou uma antiga tradição de Portugal no tocante a religião, o padroado Régio esse por sua vez significava que todas as bulas (decretos do Papa) e todas as mensagens enviadas pelo Papa deveriam ser aprovadas pelo imperador para ter validade.
Isso não representava nenhum problema até então se não fosse a política de purificação da Igreja pelo Papa Pio IX, essa purificação consistia em excomungar (expulsar) os maçons da Igreja. O problema dessa política com relação ao Brasil é que a um grande segmento da elite brasileira eram maçons, inclusive o próprio imperador.
A ordem expressa pelo papa por meio da bula syllabus era o de expulsar todos os maçons da Igreja, ordem que o Imperador não aceita.
O estopim da crise foi quando um padre proferiu um discurso em favor da lei Aurea usando jargões maçônicos e foi punido por isso. O imperador considerou a punição dada ao padre como uma ofensa grave ao imperador.
Os bispos responsáveis pela punição ao padre por sua vez foram punidos pelo imperador:
[....]Processados, os bispos foram punidos, 1874, com quatro anos de prisão com trabalhos, pena logo transformada pelo imperador em prisão simples. Não bastou tal medida. A opinião levantou-se em todos os quadrantes [...] O governo viu-se obrigado a voltar a trás, concedendo anistia aos bispos em 17 de setembro de 1875. Mas o erro estava feito. (Mota e Lopez, 2008, p.528)

Como pode se perceber é a ruptura definitiva da Igreja com o Império, o que iria se configurar em um golpe duro a monarquia.
O governo provisório:
Como pudemos perceber depois de tantas crises o governo imperial se torna insustentável. Os militares após sofrerem algumas punições por atos provocativos ao imperador em fim decidem organizar-se e dar o golpe definitivo.
O líder escolhido pelo clube militar foi o Marechal Deodoro da Fonseca, em 1889 toma o poder e expulsa todos os funcionários e políticos Monarquistas e convoca a Assembleia Nacional Constituinte.
Logo após em 1891 Deodoro é eleito de forma indireta (por parlamentares). E assim tem inicio o regime político-administrativo atual do Brasil.
A crise do encilhamento
encilhamento foi uma medida tomada no governo provisório para estimular o crescimento econômico e acelerar o desenvolvimento da indústria brasileira. A especulação financeira foi iniciada em janeiro de 1890 pelo então ministro da Fazenda Rui Barbosa. O movimento produziu um alvoroço na Bolsa de Valores do Rio de Janeiro e nos demais centros financeiros do Brasil.
O encilhamento, na verdade, foi a permissão que o governo brasileiro deu para os bancos do país (Rio Grande do Sul, Bahia, São Paulo e Rio de Janeiro) emitirem grandes quantidades de moeda. O intuito era que, com isso, conseguissem pagar os salários dos operários fazendo com que novas fábricas e indústrias surgissem.
Porém, o plano entrou em crise quando os bancos começaram a emitir quantidades de dinheiro maiores do que o necessário. Um grande número de moedas entrou no mercado circulante, mas não correspondia ao que a economia produzia de verdade, isso acabou resultando em uma grande inflação (aumento desenfreado de todos os preços).
Para manter a estabilidade econômica em um regime capitalista, é necessário o equilíbrio entre a quantidade da moeda circulante (dinheiro) e a totalidade dos serviços e bens oferecidos. Quando uma parte pesa mais que a outra, os preços sobem e a moeda cai, gerando a alta dos preços (inflação). (Felipe Araújo, 2010)

Considerações finais
Nosso país viveu séculos de dominação pela metrópole Portugal, logo em seguida torna-se um império. Em ambos os regimes a participação popular na vida pública era inexistente.
Ao final do século XIX o mundo havia mudado muito e a idéia de republica tornava-se cada vez mais atraente. Alguns grupos poderosos seduzidos pela oportunidade de obter poder político, colocam em marcha um golpe militar e mudam a estrutura político/administrativa desse país.
Contudo esse não foi de forma alguma um movimento popular com ramificações mais extensas e uma grande parte da população brasileira assistiu atônita essa movimentação toda.
Os reflexos dessa pouca participação popular sãos as crises que estudaremos mês que vem, e nos dias atuais a pouca noção que as pessoas possuem sobre o funcionamento da Republica e consequentemente do regime democrático, isso provoca uma inércia de participação na tomada de decisões no país e colabora para a permanência de um sistema profundamente afetado pela incompetência e corrupção.
Referências
Mota, Carlos Guilherme e Lopez, Adriana. História do Brasil uma interpretação. 1° ed. SENAC: São Paulo. 2008.


domingo, 3 de abril de 2016

Tá turminha do 9° ano
só copiar e colar no navegador
http://pt.slideshare.net/RodrigoTeofilo/a-crise-no-imprio-brasileiro?qid=aa014ba1-2ba4-4134-b4ff-cc27a34891c0&v=&b=&from_search=1

quarta-feira, 30 de março de 2016

Tá ai guerreiros do oitavo ano
copiem o link e colem no seu navegador
http://pt.slideshare.net/RodrigoTeofilo/revoluo-industrial-60248414

quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

Vida Anestesiada.
A vida é tão complexa que é comum se anestesiar, quantas tristezas uma alma pode aguentar e se manter sóbria? Há vários paliativos e vários distanciamentos que permitem aos comuns manterem a sanidade.
Talvez as pessoas fora do comum não o consigam fazer e talvez por isso os gênios tenham mortes tristes e solitárias. Nas artes é comum ver os grandes, absortos em doses cavalares de álcool, drogas e sexo. Pode ser que seu grande dom, o dom de enxergar o que os normais nem passam perto, seja também sua pior maldição.
A realidade e a consciência parecem por si só trazer altas doses de tristeza, sentir é um pouco se punir e encontrar é um pouco se perder também. Então como enxergar sem sofrer? Imagino, essa como uma escolha difícil e infelizmente para alguns nem escolha é.
A vida é inexorável, intragável e contingencial, coisas que os humanos por ganharam de presente e a inteligência tem sérias dificuldades de aceitar, por isso buscam manter o controle imediato da vida, com planos, com a própria religião e outros ditames que podem conter um certo gabarito para a vida. Outros nem percebem as três grandes qualidades destruidoras que a vida possui ( inexorável, intragável e contingencial) por estarem sempre anestesiados pelo hedonismo constante, esses vivem a vida pequena dia, do final de semana.

Poder ser que os iludidos é que realmente sejam os sábios e agraciados pelo universo e também quem sabe seja essa a razão que cada vez menos as pessoas busquem refletir, enxergar e, por conseguinte se dar conta das inúmeras variáveis fora do seu controle, pode não ser apenas preguiça intelectual pode ser autodefesa mesmo.
Por Rodrigo Teófilo

quarta-feira, 4 de novembro de 2015

Na impossibilidade de fazer o trabalho em grupo, decidi contar minha própria experiência com as redes sociais. Mesmo sendo jovem vi o facebook nascer, o whatsapp e a algum tempo atrás era visto por mim apenas como um meio de distração que não me atraia de forma alguma.
Como parece ser uma regra geral nas redes sociais, integre-se ou pereça, comigo não foi diferente. E como parece ser também, com relação as redes sociais foi envolvimento instantâneo acabei virtualizando me também de certa forma.
No âmbito profissional, uma vez que quando comecei a trabalhar já estava inserido nas redes então minhas perspectivas já não eram tão escatológicas e considero-me apto a usar do “brave new world” tranquilamente e acredito que as redes são fundamentais como suporte ao trabalho pedagógico. A única ressalva que faço é com relação ao cuidado e o fino trato que as redes devem receber, primeiro ponto é evitar distrações e tentar manter uma linha, uma estrutura. E sempre necessário trazer os alunos para a realidade e para o objetivo proposto uma vez que a rede é altamente distrativa.

Atualmente uso bastante as redes, em especial o facebook um mantenho um grupo, onde faço upload de texto e imagens, elaboro fóruns de discussões. Adoro publicar memes engraçados com conteúdo que possa ser utilizado para debate.

por Rodrigo Teófilo