Alguns alunos nos
perguntam porque somos professores. A resposta que vem a mente é aquela, você já
sonhou em ser super-herói quando criança? Super-homem, homem de ferro e todos
outros da Marvel ou da capcom com super poderes. No dicionário das várias
definições as que eu acho que mais se encaixam são:
Homem elevado a semideus após a morte, por seus serviços relevantes à
humanidade. 3 Homem
que se distingue por coragem extraordinária na guerra ou diante de outro
qualquer perigo. 4 Homem
que suporta exemplarmente um destino incomum, como, p ex, um extremo infortúnio ou sofrimento, ou que arrisca sua
vida abnegadamente pelo seu dever ou pelo próximo.
Então ser
professor é um ato de heroísmo, quase quixotiano devido ao estado de valência
em que caminha a educação brasileira. Sem dúvida vivemos uma guerra diária em
busca de um objetivo único proporcionar aos nossos alunos a real liberdade e a
possibilidade de galgar um futuro melhor. Por mais que deles reclamamos e
constantemente com eles nos irritamos, os defendemos todas as nossas forças.
Como nos filmes em que o herói sempre apanha
muito antes de vencer a luta, nós passamos a vida esperando a hora do jogo
virar. E quando ele vira o deleite da vitória é especial, quando aquele aluno
(no Houaiss lat. Alumnus, i "criança de peito, lactente, menino, aluno,
discípulo", der. do verbo alére "fazer aumentar, crescer, desenvolver,
nutrir, alimentar, criar, sustentar, produzir, fortalecer etc.") te
surpreende por te parecer cronicamente opaco e desinteressado mostra um
conhecimento muito maior que o seu próprio. Ou aqueles bilhetinhos dizendo “adoramos
você” presentes e lembranças ou aqueles olhares doídos de “não desista de mim”.
Não sei como os da Marvel se sentem quando salvam
o mundo, mas nos professores nos sentimos muito bem!
Por Rodrigo Teófilo
Nenhum comentário:
Postar um comentário