Admirável mundo novo.
As novas
tecnologias de comunicação e informação alteram intensamente as formas de
jovens e crianças se comunicarem e proporcionaram um novo prisma na relação
humana e social. É comum os jovens e crianças se “virtualizarem” e assumirem um
postura de interdependência, principalmente com relação as redes sociais. A
citar de exemplo um caso muito curioso que observei, uma jovem diz a outra – De
namoro sério temos dois meses foi quando alteramos o status de relacionamento no
facebook. Ou seja, sem a legitimidade do facebook o relacionamento não existiria de fato. Sem falar nas
outras formas de socialização em que os jovens vêem as redes como se fossem pessoas
vivas chegando a cumprimentar o facebook.
Para
as gerações anteriores o impacto é considerado extremamente negativo, pois há
uma dificuldade em impor limites de usos e mais ainda dos conteúdos que são
acessados. Quem não pertence a essa geração percebe os jovens que estão
inseridos nas novas tecnologias como incapazes de estabelecer uma comunicação
mais direta e de filtrar de forma positiva a gama de informações que a rede
proporciona.
No
ambiente escolar por sua vez há uma linha muito tênue entre os benefícios e os malefícios
desse admirável mundo novo. Os smartphones
estão cada vez mais sendo expurgados das salas de aula, o motivo é muito
simples o uso deles além de dispersar a atenção dos alunos é um prato cheio
para o cyberbulling. Porém dependendo
da proposta do professor tanto as mídias sociais, como jogos, e ferramentas de
busca podem ser uma boa alternativa pedagógica e espaço de fomento do
conhecimento, pode ser usado de exemplo o jogo de RPG call of war que simula as estratégias de guerra da segunda guerra
mundial. O facebook e whatsapp podem
ser usados como fóruns e para lembretes de provas e atividades.
Na
impossibilidade de termos o mundo da forma que desejamos, devemos nos adaptar
ao que temos e as constantes modificações pelas quais ele passa. Não devemos
assumir uma postura de fobia a sociedade digital, devemos sim buscar
entendimento e inserção. Afinal se o copo está meio cheio ou meio vazio depende
do observador.
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