- A tempos
que não escrevo, nada mais tem me tocado a ponto de dedicar algumas
linhas para isso mais em uma conversa informal e digital pelo whatsapp
eis que surge um pequena pílula para a reflexão “É da natureza humana
uma certa imbecilidade emocional”. Sempre tive dúvidas a respeito da
possibilidade de uma inteligência emocional (Golleman) sempre me vi e
todos ao meu redor sem sendo escravizado por uma irracionalidade pulsional
gritante, sem sombra de dúvida todas as experiências que vivi e a
maioria comprovei empiricamente nada tiveram a ver com amor.
Sempre observo um intenso cabo de guerra em busca do controle da relação ou do objeto desejado, não costumo ver relações equilibradas. Penso que isso seja por que o amor nunca venha a priori do coração e sim dos órgãos genitais, evidentemente (há quem discorde) toda relação amorosa parte da atração sexual e é claro não há nenhum problema nisso, porém o problema é que o sexo e as pulsões relacionadas a ele forma a mais primitiva forma de (não)razão humana e quando não há um mecanismo dosador que seria a racionalidade na forma de sentimentos complementares como por exemplo afeto, respeito, cumplicidade dentre tantos outros a relação fica acidentada.
Há também um tipo peculiar de imbecilidade emocional o instinto orgânico pelo inatingível, essa forma se relaciona com a possibilidade de amar o real e tangível, busca externamente algo que falta dentro de si, e o outro é sempre uma ideia e uma meta. Esse tipo de falência emocional causa uma intensa hipermetropia porque as vezes o par perfeito esta de baixo dos nossos narizes.
Por: Rodrigo Teófilo